Agência Brasil

Com as novas revelações de conversas do procurador Deltan Dallagnol, membros do Supremo Tribunal Federal (STF) ironizaram integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que avaliaram as palestras do procurador como legais e filantrópicas. Segundo informações do blog Painel, da Folha, ministros perguntaram a eles se o material não deixa claro que o procurador é um exemplo de “abnegação” e “espírito público”.

A ironia ocorre porque, nos diálogos, Dallagnol e o procurador Roberson Pozzobon falam abertamente em “lucrar” com a Operação Lava Jato. A fim de evitar questionamentos jurídicos, os dois ainda pretendiam usar suas esposas para assumir o negócio, como evidenciado em matéria do jornal em parceria com o siye The Intercept Brasil.

De acordo com a publicação, com isso, membros do CNMP agora dizem que é inevitável reabrir contra Dallagnol. Ele e o ex-juiz Sérgio Moro estão no centro das revelações expostas pelo site, que mostram uma atuação coordenada entre a parte de acusação e o juízo dos processos, o que é irregular. Os envolvidos contestam a veracidade das mensagens.