(Nara Gentil/CORREIO)

Morreu no fim da noite de segunda-feira (30), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, o homem em situação de rua que teve 90% do corpo queimado após o barraco onde estava ser incendiado, em 16 de agosto, no Porto da Barra. A companheira dele, que também estava no barraco no momento do incêndio, morreu três dias após o caso.

Segundo informações da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) Adilson Silva Santos morreu por volta das 22h. Adilson morreu 11 dias após a companheira, identificada como Ana Paula de Souza, que teve 95% do corpo queimado.

No dia seguinte ao incêndio ao barraco, um homem de 39 anos, também em situação de rua, foi preso suspeito de cometer o crime. Conforme a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por vingança. “Apuramos que ele teve um desentendimento com a vítima há alguns dias e ameaçou atear fogo nele”, disse a delegada da 14ª DT, Mariana Ouais Tebaldi.

A Polícia Civil informou que o homem, identificado com Fredson dos Santos, foi encontrado em um hotel, no Largo Dois de Julho, onde havia se hospedado com um nome falso. O homem também apresentava queimaduras no corpo. Ainda segundo a polícia, o suspeito tem várias passagens por arrombamentos, furtos, roubos e tráfico de drogas, na região da Barra.

Foram apreendidos vasilhames de combustível e roupas queimadas, em um imóvel onde ele e outras pessoas em situação de rua dormiam. O homem preso suspeito do crime negou em depoimento ter sido o responsável pelo incêndio. Ele precisou ser encaminhado para um hospital para cuidar dos ferimentos, pois também apresentava queimaduras no corpo. Ele segue preso. G1