A diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine, afirmou nesta terça-feira (04), que a taxa de letalidade de mortalidade associadas a Covid-19 em crianças e adolescentes, menores de 19 anos, são muito maiores no Brasil que as registradas em países como Estados Unidos e Reino Unido.

Na audiência pública sobre a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos que acontece nesta manhã, a médica defendeu a vacinação contra a Covid-19 desse público e disse que as crianças também podem sofrer sequelas pós Covid-19 ou evoluir para a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, uma das mais graves no Brasil.

Marjori ainda informou que até 13 de novembro de 2021 foram confirmados 1.377 casos de síndrome inflamatória sistêmica pediátrica associada a Covid-19 em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos e que 27,4% desses casos aconteceram em crianças de 5 a 9 anos.

“É importante ressaltar que aproximadamente 2% dessas crianças hospitalizadas por síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica não tinham comorbidades, ou seja, a doença pode sim acontecer em crianças saudáveis”, afirmou a diretora.

Marjori aproveitou para ressaltar a aprovação da vacina infantil, fabricada pela farmacêutica Pfizer, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 16 de dezembro de 2021.