O procurador regional da República, Maurício Gerum, afirmou em nota divulgada pelo MPF hoje (18) que não vê motivos para pedir a prisão cautelar do ex-presidente Lula. Caso o petista seja condenado no próximo dia 24, as medidas referentes ao cumprimento da pena seguirão o trâmite normal de execução penal, “não havendo razões para precipitá-la”.

 

“Gerum não formalizou, e não vê razões para formalizar, qualquer pedido em relação à prisão cautelar”, afirma o MPF em nota. Desta forma, uma eventual prisão só ocorreria após todos os recursos serem esgotados. O julgamento da próxima quarta, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, julga recurso à condenação em primeira instância.

 

O ex-presidente foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sessão de julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, será transmitida ao vivo em vídeo através do Youtube. A informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) na manhã desta quinta-feira (18).