Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, convocado pela Câmara para esclarecer as afirmações sobre o cultivo de drogas nas universidades federais do país, reafirmou sua teses. Weintraub falou à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11).

Para tentar de alguma maneira provar o que disse, quando declarou que as universidades tinham “plantações extensivas” de maconha e que os laboratórios produziam metanfetamina, Abraham Weintraub exibiu uma série de notícias sobre o tema.

As reportagens, por exemplo, tratavam do consumo de drogas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Universidade de Brasília (UnB). Entretanto, as matérias não mostravam que existia por parte de representantes das faculdades alguma participação neste processo. Como forma de impedir o que chamou de “epidemia de drogas” nas universidades, o ministro defendeu a presença da Polícia Militar nos campus.

“As universidades estão sim doentes, estão pedindo o nosso socorro. Eu sou a favor da autonomia universitária para pesquisa, para ensino. Pode ensinar o que quiser, falar de Karl Marx, não tem problema. Agora, a PM tem que entrar nos campus”. Weintraub disse que o MEC vive hoje a “maior revolução na área do ensino”.