O Grêmio, apesar de ser o 18º colocado, tem dois jogos a menos, por isso risco menor: 34,2%. As contas apresentadas pela UFMG levam em consideração a campanha dos clubes e são atualizadas a cada rodada. Até aqui, o Bahia apresenta só 34,8% de aproveitamento na competição. São seis vitórias, cinco empates e 11 derrotas.
Os longos períodos sem vencer podem explicar a fase da equipe. No primeiro turno, o Esquadrão o hiato chegou a oito partidas – sete derrotas e um empate no período. A sequência foi quebrada com o triunfo por 4×2 sobre o Fortaleza, mas logo depois o time voltou a entrar em declínio. Os comandados do técnico Diego Dabove ainda não venceram no segundo turno (dois empates e uma derrota).
Na ponta do lápis
Restando mais 16 rodadas no Campeonato Brasileiro, o Bahia tem na ponta do lápis o que precisa fazer para evitar um dramático rebaixamento. No histórico da Série A por pontos corridos com 20 clubes, o número de segurança para conseguir a permanência é de 45 pontos. Assim, o clube precisaria somar mais 22, o que nesse caso representa ganhar sete partidas e empatar uma, por exemplo.
Ou, no pior dos cenários, ganhar três e empatar todos os outros 13. Vale destacar que a marca de 45 pontos é uma estimativa e não garantia de permanência. Em 2009, por exemplo, o Coritiba foi rebaixado com exatos 45. No ano passado, o próprio Bahia escapou com 44 pontos. Fortaleza e Sport, que fizeram 41 e 42, respectivamente, também ficaram na Série A.
A próxima chance para o Bahia iniciar a reação que precisa será na terça-feira (5), quando visita o Corinthians, na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30, pela 24ª rodada. E por causa do adiamento do duelo com o Ceará, pela 23ª rodada, que seria neste sábado (2), o time tem a garantia de amargar mais uma rodada dentro da zona. Essa partida só será compensada no dia 27 de outubro, com a perspectiva de ter torcida na Fonte Nova. (Correio da Bahia)