O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), anunciou que o governo não tem planos de estender o programa de descontos para carros populares. A declaração de Costa foi feita após uma reunião ministerial que ocorreu durante aproximadamente nove horas no Palácio do Planalto.
De acordo com informações do colunista Valdo Cruz, do G1, durante a reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que estudasse com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a possibilidade de prorrogar o programa.
Participantes da reunião relataram que Lula comemorou o sucesso do programa e imediatamente fez o pedido a Alckmin e Haddad. Rui, no entanto, afirmou que o pedido de Lula foi em um contexto de “brincadeira” durante o encontro do presidente com os seus auxiliares.
“Ele [Lula] fez uma brincadeira quando foi feito o relato pelo Alckmin de que o programa está tendo sucesso absoluto. E ele fez uma brincadeira sobre, mas não está no planejamento do governo”, disse o titular da Casa Civil.
Apenas um mês
O programa que visa baratear os preços de carros novos no Brasil pode durar um mês, segundo o presidente Lula. Em uma transmissão ao vivo, feita na terça-feira (13), ele explicou que o prazo tem base nas estimativas feitas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A iniciativa do governo vai disponibilizar cerca de R$ 1,5 bilhão para subsidiar a venda de automóveis com preços mais baratos. A expectativa das empresas é que, com a medida, as vendas atinjam o limite antes do fim do prazo de quatro meses.
Ao todo, 233 versões de 31 modelos de nove marcas que aderiram ao programa receberam desconto. As marcas que fizeram adesão ao programa foram: são Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors/Chevrolet, Fiat e Peugeot.
É importante lembrar que, somente com os créditos fiscais concedidos pela União às montadoras, o desconto varia de R$ 2.000 a R$ 8.000 e é aplicado segundo os seguintes critérios: tipo de combustível, consumo energético, preço e nível de nacionalização das peças. Bahia.Ba