O deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, reforçou nesta última sexta-feira (14), a necessidade de ter seguranças particulares. Ele afirmou que já pediu ao governo estadual a manutenção da escolta com os mesmos policiais civis que já o acompanham há dez anos. A Polícia Civil do Rio interceptou um plano de milicianos que pretendiam matar Marcelo Freixo na manhã deste sábado (15).

 

“Está comprovado, mais uma vez, que nesses deslocamentos entre Brasília e Rio não tenho nenhuma condição de ficar sem segurança. Ter escolta não é privilégio. Isso é uma consequência do meu trabalho público”, comentou o deputado. Freixo é acompanhado por escolta desde dezembro de 2008, quando concluiu o relatório da CPI das milícias.

 

“E esse serviço de escolta precisa ser acompanhado da confiança que já tenho nesses seguranças que estão comigo há dez anos. O pedido é para que eles sigam me acompanhando sempre que estiver no Rio. Em Brasília, serei acompanhado da segurança parlamentar”, afirmou ele. O parlamentar carioca comentou ainda que não acredita que a vereadora Marielle Franco tenha sido morta por milicianos por interferir em questões de terra.

 

“Pode ser milícia? Pode. Alguma questão fundiária? Pode. Mas não acredito que apenas esse debate tenha colocado a vida dela em risco”, disse Freixo.