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O candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), subiu o tom novamente contra o governador Rui Costa e declarou que “é preciso dar um basta na disparidade entre a realidade enfrentada pelo cidadão baiano e a propaganda exibida pela gestão do PT na Bahia”.

“Ninguém vai fazer o baiano de besta. Há um sentimento de mudança muito grande na Bahia”, comentou Roma, que pontuou o caos vivido pelos cidadãos na segurança pública, na saúde e na educação. “O médico hoje na Bahia passa até quatro meses sem receber salário, pois é obrigado a emitir nota fiscal, aí muda o gestor do centro hospitalar e ele toma um birro (calote)”, disse, em entrevista à Rádio Canabrava, de Ribeira do Pombal.

Ele também destacou que “uma mudança de verdade não será possível com os principais adversários, referindo-se aos pré-candidatos do PT, Jerônimo Rodrigues, e do União Brasil, ACM Neto”. Roma apontou que ambos representam gestões que pesam a mão nos impostos e acabam, assim, tirando competitividade da Bahia e afastando investimentos.

“Não adianta trocar PT para colocar ACM Neto. Jerônimo e ACM Neto são mais do mesmo. Nós precisamos de uma mudança que realmente transforme a Bahia. Para que a gente possa, diferente deles que têm a mão pesada pra cobrar impostos, baixar os impostos como Bolsonaro baixou”, exemplificou o candidato do PL.

Roma destacou ainda que não se faz saúde pública de qualidade somente com paredes, mas com atenção aos profissionais. “O Governo do Estado não dá nenhum respaldo ao profissional de medicina e os técnicos de enfermagem ficam atendendo as pessoas em um sofrimento danado e também não têm reconhecimento de nada. Ele é tratado à margem do processo, mas é quem pega pesado no batente”, apontou o candidato a governador do PL.

Ao comentar a derrocada da educação na Bahia, que hoje ocupa a última posição no Ideb na avaliação do ensino médio, Roma citou que até os Colégios da Polícia Militar, antigas referências na qualidade de ensino sofrem com este descaso. “Diminuíram a média para a aprovação no colégio de sete para cinco. São símbolos de referência no Estado da Bahia que agora estão perdendo destaque”, comentou Roma.

Tribuna da Bahia