Não tem sido fácil o início de trabalho de Osmar Loss no Vitória. Terceiro treinador do Vitória no ano, Loss chegou ao clube em maio deste ano e encontrou um time que não vencia havia dois jogos, na 17ª posição na tabela da Série B. De lá para cá, a situação só piorou: a equipe está na lanterna da competição e teve seu último triunfo em 4 de maio, ainda sob o comando de Cláudio Tencati.
O GloboEsporte.com fez um levantamento do início de trabalho de Osmar Loss em todos os clubes por onde passou. A equipe resgatou as cinco primeiras partidas do técnico de 44 anos, que passou por Juventude, Bragantino, Corinthians e Guarani. E, de acordo com os dados, este é o pior início de trabalho da carreira de Osmar Loss.
Substituto de Cláudio Trencati, Loss comandou o Vitória em cinco jogos da Série B. Perdeu quatro, empatou um – um aproveitamento 6,6% à frente do time. O rendimento é bem diferente daquele obtido pelo treinador no começo de seus trabalhos anteriores.
O primeiro clube do técnico foi o Juventude, entre dezembro de 2009 e agosto de 2010. No começo da campanha, o treinador alcançou uma vitória, um empate e três derrotas: 26% de aproveitamento, o mesmo alcançado por ele no Corinthians, em 2018.
No Bragantino, em 2015, o rendimento de Osmar Loss nos primeiros cinco jogos foi um pouco pior: 20%, contando apenas com um triunfo e quatro derrotas. Foi no Guarani, na temporada passada, que o treinador do Vitória teve o seu melhor início de trabalho: 46%, com duas vitórias, um empate e duas derrotas.
Os resultados ruins fizeram com que Osmar Loss fosse questionado sobre a continuidade no cargo no Vitória. Após a derrota para o Cuiabá, na última terça-feira, o treinador falou o que pensa sobre o risco de encerrar de forma precoce sua passagem pelo clube.
“Eu acho que o cargo do treinador está sempre ameaçado quando resultado não vem. A conversa com ele [Paulo Carneiro] foi de cobrança de coisas que poderiam ter sido feitas melhor. A busca nossa é para encontrar solução. Tivemos três contratações, pretendemos fazer mais duas ou três pelo menos. O treinador vive de resultado no Brasil”, disse Osmar Loss.
Além de Osmar Loss e Cláudio Tencati, o Vitória teve, em 2019, Marcelo Chamusca no comando da equipe. O Rubro-Negro também mudou em diversas esferas: trocou presidente, diretor de futebol e fez 30 contratações. Mas a situação continuou delicada, e a equipe foi eliminada precocemente de todas as competições disputadas no primeiro semestre – exceção feita à Série B, que tem pontos corridos e teve início no fim do mês de abril, com término no fim do ano. Globoesporte