O novo reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Jaques Antônio de Miranda, pediu em entrevista aos jornalistas Fernando Duarte e Jefferson Breandão, no “Isso é Bahia” desta quinta-feira (19), sensibilidade do Ministério da Educação à condição da entidade. Criada em 2013 a partir de um campus da Ufba, a universidade ainda está em fase de expansão. Com o bloqueio de verbas, o processo está ameaçado.

“Nós estamos mantendo contato e diálogo, desde a última reitora, com o Ministério, e a gente pede que obviamente ele se sensibilize da necessidade de a Ufob, que é uma universidade pequena comparada às grandes, não ser impactada. Se o MEC desbloquear a verba nós vamos poder fechar o exercício do ano sem problemas”, argumentou durante o programa da A Tarde FM 103,9.

O reitor, que teve a nomeação publicada a quarta-feira (18), afirmou que o orçamento da Ufob não chega nem a 10% do que é gasto em um universidade do porte de uma Ufba. “Diferente de universidades maiores e já consolidadas, universidades pequenas, com a Ufob, estão em expansão, e dependem que o orçamento seja garantido e aumentado para que a gente consolide as nossas ações”, pontua.

Miranda disse ainda que devido ao contingenciamento, a universidade tem se preocupado em manter programas de permanência para estudantes e serviços essenciais. “Nesse ano a gente vai ter de rever algumas ações e demandas que estavam em atraso como lançamento de editais que gostaríamos de já está executando, mas com o bloqueio ficam difícieis de executar”, completou.