Foto: Ascom / União Brasil

Durante agenda de campanha em Riachão do Jacuípe, na sexta-feira (17), ACM Neto (UB) se dispôs a trabalhar por uma demanda antiga da região, caso eleito governador nas eleições de outubro.

“Onde a gente chega, encontra as pessoas se queixando da educação. Ouvimos aqui, há pouco, o pedido do prefeito [Carlinhos Matos (UB)] e do seu vice [Felipe Sales]. Eles, com total razão, desejam uma extensão da Uneb aqui em Riachão. Mas, será que essa turma que está no poder, que depois de 16 anos nos entrega a Bahia em último lugar na qualidade de ensino, tem alguma autoridade para se comprometer com o que quer que seja na educação? É claro que não”, disse o pré-candidato.

“Então, vejam vocês, somos o estado líder de mortes violentas no Brasil e o último educação. Eis uma grave distorção que a Bahia vive hoje. Porém, é possível virar esse jogo. Mas não é com aqueles que estão aí há 16 anos. Para virar esse jogo, a gente tem que decidir mudar, buscar algo novo. Para a gente não só sonhar, mas transformar esse sonho de trazer a extensão da Uneb para Riachão, é preciso que sigamos juntos nessa luta até outubro”, declarou Neto, criticando a gestão do governador Rui Costa (PT) e de Jerônimo Rodrigues (PT), ex-secretário de Educação da Bahia e hoje seu adversário na disputa pelo Palácio de Ondina.

Em agenda na cidade de Valente, ACM Neto ouviu a população e afirmou que as demandas se assemelham às de Riachão, sobretudo na questão do emprego. “A Bahia ocupa o primeiro lugar do Brasil em número de desempregados. E, quando a gente chega a Riachão, vê logo aquele galpão, que teve dinheiro público investido, fechado. Essa não é a realidade apenas daqui. Ela se repete em muitos lugares do nosso estado, porque nos últimos anos as empresas foram embora. Elas passaram a procurar outros destinos fora da Bahia”, disse o ex-prefeito de Salvador, citando um galpão onde funcionava uma fábrica de calçados, hoje desativado. Bahia. Ba