Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

Se o atacante Zé Hugo já havia valorizado a melhora de desempenho do Vitória no empate por 1×1 contra o Juventude, o técnico do Vitória reafirmou enxergar a evolução da equipe em entrevista coletiva após a partida. Com três pontos somados no Campeonato Brasileiro, o Leão ainda ocupa a última posição do Brasileirão. Para Thiago Carpini, é preciso continuar melhorando.

O embate contra a equipe de Caxias do Sul no estádio Alfredo Jaconi marcou a quarta partida de Carpini à frente do comando técnico do Leão. Apesar do time rubro negro ter dominado o Juventude durante o segundo tempo, a pouca eficiência ofensiva impediu o Vitória de sair do Rio Grande do Sul com o primeiro triunfo no campeonato. Perguntado sobre o início de sua passagem no clube, Carpini admitiu que desconsidera sua estreia contra o Botafogo nessa contagem pelo pouco tempo de treino antes da partida pela Copa do Brasil.

“A partir do momento que a gente aceitou o desafio em prol do Vitória, eu acho que a equipe vem evoluindo. Esperávamos muito mais contra o Atlético-GO, foi um ponto fora da curva. Eu vejo uma evolução tática interessante, uma evolução coletiva, algumas individuais, vejo de maneira muito positiva. O time está mais ajustado, compacto, sofrendo menos na parte defensiva. Fizemos um grande jogo. Eu prefiro valorizar os pontos conquistados nesses jogos fora de casa, mas sabemos que precisamos evoluir, principalmente no aspecto ofensivo. Quando a gente pega um trabalho com um período longo sem vitórias, tomando muitos gols, primeiro precisamos evoluir a parte defensiva” iniciou.

Ex-clube do treinador, a noite desta terça-feira (11) foi a primeira vez que o técnico reencontrou o Juventude. A convivência com boa parte do elenco alviverde foi transmitida para os jogadores do Leão. “Foi muito bacana voltar ao lugar onde fui feliz e tenho boas recordações. Em relação a conhecer o elenco [do Juventude], nós procuramos trabalhar em função das movimentações do adversário, tanto individuais quanto coletivas. Conheço bem alguns atletas e, dentro do que acompanhamos, a gente pôde passar algumas situações com mais propriedade. Sabemos a dificuldade de jogar no Alfredo Jaconi e fizemos um jogo muito equilibrado, sem sofrer muito e tivemos mais uma ou duas oportunidades que poderíamos ter vencido a partida”, analisou.

Aos 33 minutos do segundo tempo, Nenê cobrou escanteio e Rodrigo Sam abriu o placar para os mandantes. A reação do Vitória não demorou nem 10 minutos, já que William Oliveira empatou a partida aos 41 minutos, contando com uma rebatida do goleiro do Juventude. No segundo tempo, a equipe rubro negra aumentou o volume ofensivo e não deixou a equipe mandante jogar. Na coletiva, Carpini explicou que a postura do Vitória na etapa final foi uma decisão estratégica.

“Eu entendi que se nós iniciássemos essa marcação alta no início do jogo, iríamos sentir falta no final. Deixei para a gente subir a marcação justamente no segundo tempo com a ideia de levar o jogo para essa parte do jogo, para não nos expor demais. Estamos em um momento de reconstrução, acho que temos que minimizar os erros. Faltou um pouco de capricho no último passe para conseguirmos fazer o gol”, disse. Correio da Bahia