A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai aguardar o Supremo Tribunal Federal (STF) avançar no inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal para decidir sobre um eventual pedido de impeachment. De acordo com informações da coluna Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, de domingo (31), os conselheiros da entidade defendem prudência para não banalizar o instrumento.  Em 2016, a instituição apoiou a instauração do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso. Na época, o Conselho Federal da OAB era presidido pelo advogado Cláudio Lamachia. Também de acordo com a publicação, a entidade enviou um ofício ao ministro Celso de Mello, responsável pelo inquérito, com o pedido de mais informações. O documento ainda não foi respondido. A OAB solicitou mais informações ainda ao presidente e ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro, mas não teve sucesso.