Foto : Reprodução/ Agência Brasil

Na semana passada, a agência da ONU avisou que a Ômicron não seria a última variante do SARS-CoV-2 que causaria preocupação, uma vez que existem “ainda muitas oportunidades para o vírus se espalhar e gerar novas variantes”, além de que “as variantes estão competindo e evoluindo”. Os peritos reiteram o apelo para um maior acesso das populações às vacinas da covid-19, sobretudo as dos países mais pobres, em especial de África, onde continuam maioritariamente desprotegidas, não só para reduzir a doença grave, mas também para travar a possibilidade de aparecimento de novas estirpes. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, tem insistentemente dito que o fim da pandemia da covid-19 depende da igualdade no acesso às vacinas, e não da administração de reforços de doses. A OMS criou um grupo consultivo formado por 18 especialistas que avaliam as implicações para a saúde pública das variantes de preocupação do SARS-CoV-2 no desempenho das vacinas da covid-19 e fornecem recomendações sobre a composição das vacinas.