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No almoço agendado para a próxima segunda-feira (18), além da sucessão ao comando da Assembleia Legislativa, os deputados da oposição na Casa também irão discutir com o prefeito Bruno Reis (União) a estratégia para a disputa da cadeira do conselheiro Fernando Vita, que se aposenta em dezembro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Caberá à Assembleia a indicação da vaga. No primeiro semestre, a ex-primeira-dama Aline Peixoto foi lançada candidata pela base governista a pedido do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), mesmo sendo prerrogativa da Casa fazer a indicação, o que não aconteceu na prática. Ela venceu o postulante da oposição, o ex-deputado estadual Tom Araújo, e ficou com a cadeira que era do conselheiro aposentado Raimundo Moreira.

Existe o compromisso do prefeito Bruno Reis e do ex-prefeito ACM Neto (União) de que o nome da oposição para a disputa de dezembro será o do ex-deputado estadual e ex-deputado federal Marcelo Nilo, hoje filiado ao Republicanos. Nilo, que desistiu de disputar a vaga no primeiro semestre para apoiar Tom, numa articulação envolvendo as duas principais lideranças adversárias do PT no Estado, está em campanha, dialogando com os parlamentares.

Para ser eleito, Marcelo Nilo precisará de votos na base do governo, já que a oposição só ocupa 20 das 63 cadeiras. Do lado governista, por outro lado, existem vários pretendentes, a exemplo dos deputados estaduais Fabrício Falcão (PCdoB), Roberto Carlos (PV) e Luciano Araújo (Solidariedade), além do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) e do secretário estadual de Infraestrutura, Sérgio Brito (PSD), que é deputado federal licenciado. Política Livre