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O senador Otto Alencar (PSD) tratou de afastar a existência de qualquer tipo de “rusgas” com o PCdoB após a escolha do ex-prefeito de Ibotirama, Terence Lessa (PT), como seu primeiro suplente ao Senado. O posto era tido como certo para ser preenchido por partidos como o PV e o PCdoB, mas a escolha foi feita por um petista do interior.

Otto, que participou da convenção estadual do PT, no Parque de Exposições, que oficializou seu nome na chapa majoritária para a disputa pela reeleição ao Senado, conversou com o BNews sobre os rumores de racha na base. Segundo ele, a situação está pacificada e não vê motivo de se criar problema.

“O PCdoB é um partido aliado. Eu apoiei em 2016 Alice Portugal, sempre tive uma boa aliança com eles. É natural em uma família política grande ter algum desentendimento, é normal. Mas são muito firmes e têm um projeto que é muito claro e não vão criar problema com isso” afirmou o senador.

O senador também comentou sobre a vantagem do ex-presidente Lula nas pesquisas de intenção de voto, especialmente a pesquisa Datafolha mais recente desta semana, e citou a conquista de apoios imporantes que o petista vem recebendo no país.

“O presidente Lula está tendo grandes alianças, alianças importantes, nos últimos 30 dias. Conseguiu aliança com o agro de Mato Grosso. Ninguém ajudou o agronegócio, a agropecúaria mais do que Lula. Toda estrutura de armazenamento de grãos foi dado por Lula, com financiamentos e três anos de carência para pagar”, disse.

“Hoje, com a força de Deus, pedimos para ter uma eleição de paz, sem nenhuma violência, como prega o presidente da República. Eu acho que o nosso momento é de fraterniade. Sobretudo, de ter uma visão que possa resolver o problema da população. O mapa da fome, desemprego, os informais que estão aí num momento muito difícil na Bahia e no Brasil e eu espero que possam superar isso”, pontuou o senador. BNews