Pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) preso pela Polícia Federal por falsificação de cartões de vacina, o general Mauro Cesar Lourena Cid afirmou que seu filho não fará delação premiada. A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Segundo a publicação, ele, que foi colega de Bolsonaro nas turmas de cadetes da Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) e ganhou do ex-presidente a chefia do escritório brasileiro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), em Miami, nos Estados Unidos, em 2019, garantiu que o filho não delataria, em conversa com um colega fardado, na semana passada.
Apesar da fala tranquilizadora do general, o celular de Mauro Cid, que está em posse da Polícia Federal, pode trazer problemas não só para o próprio, mas também para Jair Bolsonaro (PL). Isto porque o aparelho traz uma série de informações sobre o caso das joias sauditas presenteadas ao ex-presidente, transferências para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), remessas de dinheiro para fora do país, além de envolvimento em atos antidemocráticos, incluindo o planejamento detalhado de um golpe de estado. Bahia.Ba