O Bahia ficou pelo caminho na Copa do Brasil. Depois de empatar por 1×1 no tempo normal e perder por 4×3 para o Grêmio, em Porto Alegre, no jogo de volta das quartas de final, restou ao técnico Renato Paiva explicar a atuação da sua equipe na partida. Na entrevista após o jogo, o treinador elogiou a atuação do Bahia e valorizou a campanha do tricolor na Copa do Brasil. O time foi eliminado de forma invicta.
“Primeiro dizer que eu tenho um orgulho extraordinário desse grupo de trabalho e jogadores. Fizemos um jogo de grande qualidade num estádio muito difícil, contra uma equipe que está em segundo lugar no Brasileiro, tem uma forma muito variada e difícil de contrariar”, iniciou ele. Paiva foi questionado sobre o gol que o Bahia levou no segundo tempo. Foi o terceiro tento que o Esquadrão sofreu do Grêmio tomando bola nas costas do lateral, o treinador preferiu indicar mérito do adversário.
“Chegamos aqui e sabíamos que íamos sofrer em lances defensivos, nem sempre são erros da nossa parte. Às vezes há mérito do adversário. É um contra um, um cruzamento para trás. Acho que estivemos defensivamente bem em grande parte do jogo, e ofensivamente foi a parte que mais me orgulhou. Em relação ao gol, começa a ser repetitivo. Obviamente que as equipes têm formas de atacar e outras têm formas de se defender. Há uma jogada de um contra um em que o Ferreira leva a melhor sobre o Cicinho, mas o Ademir levou a melhor sobre os laterais do Grêmio, o Cauly a mesma coisa. É o jogo. Há o um contra um, um desequilíbrio, e a partida vira um desequilíbrio em que a equipe tem que se organizar. O time estava bem posicionado, teve um cruzamento para trás. Continuo a dizer que às vezes potencializamos o gol do adversário como se fosse erro nosso, mas há mérito deles”, completou.
Renato Paiva também explicou o motivo do meia Lucas Mugni não ter cobrado um dos pênaltis. Na temporada passada, o argentino era o batedor oficial da equipe. Segundo o treinador, o jogador estava na lista, mas a prioridade foi de quem teve o melhor aproveitamento nos treinos. Cicinho, Acevedo e Gabriel Xavier desperdiçaram as cobranças.
“Treinamos pênaltis, eu priorizei os jogadores que estavam jogando. Entrar frio não é fácil. O Yago bate muito bem, bateu na frente dele, mas o Mugni ia bater a seguir. Mas priorizei quem bateu muito bem nesses dias que treinamos. Curiosamente, Acevedo e Cicinho, que erraram hoje, fizeram todos os gols nos treinos. Mas aqui é diferente. Não tiramos moeda para escolher os jogadores, há um critério de treinos”, afirmou.
Sem a Copa do Brasil, resta ao Bahia agora apenas o Campeonato Brasileiro. Neste domingo (16), o Esquadrão visita o Athletico-PR, às 18h30, na Arena da Baixada, em Curitiba. O tricolor precisa vencer já que soma apenas 14 pontos e está a dois da zona de rebaixamento. Correio da Bahia