O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Sandro Régis (DEM), afirmou ao Metro1 ter expectativa que a CPI da Coelba seja instalada a partir da próxima terça-feira (30). Nos bastidores, porém, há o temor de que os trabalhos sejam adiados para o início de 2022, quando a Casa deve retomar as atividades 100% presenciais.

Como hoje as sessões só podem ocorrer de forma mista (presencial e virtual) devido à pandemia de Covid-19, a CPI ficaria inviabilizada, uma vez que as oitivas de testemunhas, por exemplo, precisam ser no plenário da Alba. Em paralelo, existe também um impasse em torno da disputa pela presidência, vice-presidência e relatoria do colegiado.

Segundo Sandro Régis, na segunda (29), ele se reunirá com o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), em busca de consenso com os 12 nomes indicados para compor a comissão. Dentre eles, o deputado Tum (PSC) tem reivindicado o posto de relator, uma vez que é de sua autoria o requerimento que propôs a CPI, destinada a apurar possíveis omissões da Coelba.

Nos bastidores, contudo, ele enfrenta resistência na própria base aliada. “Achamos justo que o deputado Tum reivindique assumir a relatoria. Afinal foi ele que reuniu as assinaturas para a CPI e também levantou todas as informações sobre a empresa”, diz Régis. Metro1