Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL será vitaminado em Salvador para a eleição de 2020. Vereadores da base do prefeito ACM Neto (DEM) vão migrar para a sigla a fim de disputar o pleito municipal. Hoje, a legenda não tem nenhuma cadeira na Câmara soteropolitana.

Segundo apurou o Bahia Notícias, a expectativa é que a aliança política, que deve apoiar a candidatura de Bruno Reis (DEM), seja formada principalmente por seis partidos. A coligação pode ter um número maior, mas apenas o tempo das seis maiores siglas conta para televisão.

Então, ACM Neto pretende fortalecer apenas seis legendas de sua base, com mudança de vereadores. Entre elas, estão: DEM, PRB, MDB, PSDB e PSL. A sexta está indefinida. Isto porque a base municipal quer atrair um partido governista: PR ou PP.

Não há definição de quantos vereadores podem ir para cada partido. Nos bastidores, comenta-se que os legisladores hoje do PHS (Cátia Rodrigues, Fábio Souza, Isnard Araújo e Téo Senna) são os mais propensos a irem para o PSL.

“Não descarto não, já que foi concretizada essa fusão do PHS (com Podemos – agremiação da base do governador Rui Costa). E o PSL vai abraçar alguns vereadores da base”, declarou Isnard, ao ressaltar que outras legendas também estão no seu radar.

Secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentel, admite conversas com os vereadores.”Já estamos procurando. Tenho conversado com todos, mas não tem nenhum martelo batido. Estou conhecendo o perfil. Não vai ser uma decisão tomada agora”, salientou.

Já se especulou que o líder do governo na Câmara, Paulo Magalhães Júnior (PV), e os vereadores Alexandre Aleluia (DEM) e Kiki Bispo (PTB) também podem se filiar ao PSL.

O democrata recebeu convite público da presidente do PSL na Bahia, a deputada federal Dayane Pimentel. Nos corredores da política, a aposta, porém, é na permanência de Aleluia no Democratas e na ida de Kiki também para a sigla de ACM Neto.