Foto: Beatriz de Paula - Metropress

Na busca de um marco histórico, o Partido dos Trabalhadores vai lançar, no próximo sábado, o ex-secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, ao governo da Bahia. Desde a redemocratização do Brasil, há quase quatro décadas, nunca uma sigla conseguiu ter cinco mandatos consecutivos no estado. O PT coleciona atualmente quatro vitórias estaduais, o mesmo número do PFL, que governou de 1990 a 2006.

A oficialização da candidatura de Jerônimo a governador acontecerá pela manhã, no Parque de Exposições de Salvador. A coligação será formada por oito partidos: PT, PSD, MDB, PSB, PCdoB, PV, Avante e Patriotas. A chapa tem o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), como candidato a vice, e o senador Otto Alencar (PSD), que busca a reeleição.

Seis dias depois do petista, será a vez de ACM Neto (UNIÃO) confirmar sua candidatura a governador. Neto do ex-senador ACM, o ex-prefeito de Salvador pode trazer de volta, quase 30 anos depois, a família Magalhães ao poder da Bahia.

Com uma coligação com 13 legendas – União Brasil, PSC, PSDB, Solidariedade, Cidadania, PRTB, PTB, Republicanos, PP, Podemos, DC, PMN e PDT -, Neto oficializa sua candidatura na sexta-feira da próxima semana no Centro de Convenções de Salvador. O vice de Neto ainda é um mistério, já o postulante ao Senado será o deputado federal Cacá Leão (PP).

A terceria via

O primeiro a oficializar a candidatura ao governo foi o ex-ministro João Roma (PL). O evento aconteceu na semana passada no Rio Vermelho, na capital. Com apenas o PL, PROS e PMB na coligação, Roma tem a aliança política mais fraca de um candidato ao governo, com apoio do presidente da República, desde a redemocratização do país.

Com menos expressividade política, Kleber Rosa (PSOL) será lançado candidato a governador na sexta-feira, no Rio Vermelho. O socialista só tem seu partido e a Rede
na coligação. Metro1