(foto: Reprodução/Redes Sociais) - O Povo

Granadas reforçadas com pregos. Fuzis potentes, que causaram 42 perfurações num carro da Polícia Federal. Estes são apenas alguns resultados do trabalho da perícia que reconstituiu o ataque do ex-deputado Roberto Jefferson a uma equipe da PF que foi até a casa dele para prendê-lo, em outubro do ano passado.

O ex-deputado estava armado. Deu mais de 50 tiros contra os policiais federais e lançou três granadas. Roberto Jefferson foi denunciado por quatro tentativas de homicídio. Ele segue preso. No momento, o ex-deputado está internado com autorização do STF em um hospital no Rio. Esta semana, a Justiça decidiu que ele vai a júri popular. O julgamento ainda não tem data marcada. O perito Bruno Costa Pitanga Maia mostra o local, usando tecnologia 3D. Ele conta o que aconteceu depois que Roberto Jefferson ouviu a ordem de prisão.

“O Roberto Jefferson apareceu com uma granada na mão e ameaçou jogar nos policiais. Os policiais tentaram argumentar. Alguns segundos depois ele puxou o pino e já jogou nos policiais. Ele puxou um fuzil. Começou a disparar tiros de fuzil contra os policiais, contra a viatura principalmente, ele deu mais de 50 tiros de disparo de fuzil”, relata.

Os peritos encontraram 42 perfurações de bala só na viatura. Muitos tiros atingiram o banco do carona, até o encosto de cabeça. “Você percebe aqui, ó, muito disparo aqui no teto e o banco, ele está todo furado com disparo. Se tivesse um policial aqui dentro, tinha sido atingido com certeza, até porque essa viatura aqui não era blindada no teto”, completa o perito. G1