Agência Brasil

A Petrobras afirmou nesta sexta-feira (18) que não pode antecipar “decisões sobre manutenção ou ajustes de preços”, indicando que os preços dos combustíveis não devem sofrer novos ajustes no curto prazo.

Na última sexta-feira (11), em meio à disparada dos preços internacionais do petróleo, a Petrobras reajustou o preço da gasolina em 18,8%, e o do diesel, em 24,9%. Já o gás de cozinha ficou 16,1% mais caro. No início da mesma semana, o preço do barril se aproximou dos US$ 140.

Os reajustes, pressionados pela alta internacional do petróleo devido à guerra na Ucrânia, têm sido alvo de críticas da população e do governo – que cobra uma redução após o recuo dos preços do barril esta semana.

Na nota divulgada nesta sexta, a Petrobras afirma que, em um primeiro momento, decidiu não repassar a volatilidade dos preços, o que aconteceu apenas em 11 de março, “após serem observados preços em patamares consistentemente elevados”.

“Os valores aplicados naquele momento, apesar de relevantes, refletiam somente parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, que foram fortemente impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”, justifica a estatal.

“Nos últimos dias, observamos redução dos níveis de preços internacionais de derivados, seguida de forte aumento no dia de ontem. A Petrobras tem sensibilidade quanto aos impactos dos preços na sociedade e mantém monitoramento diário do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade, não podendo antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preços”, aponta a petroleira no texto. G1