A segurança foi reforçada ontem nos arredores da Polícia Federal de Curitiba, onde Lula completou um ano preso. Até o superintende da PF do Paraná, Luciano Flores, a maior autoridade da corporação do Estado, apareceu para dar expediente. De longe, a sede em Brasília acompanhou as movimentações.

Agentes chegaram antes das 8h e saíram só depois das 20h, quando o ato de apoio ao ex-presidente na porta do prédio foi encerrado. Durante toda semana, a PF se prepararou para qualquer intercorrência, mas ninguém precisou ser acionado.

Segundo os policiais, 2 mil pessoas se reuniram em frente ao local. Os organizadores contaram 10 mil. O momento de maior emoção para os agentes foi pequeno show da cantora Ana Cañas, ouvido com perfeição de dentro do prédio da PF por causa dos aparelhos de som da vigília.

Da janela, Lula ouvia tudo. Do lado de fora dos portões, os  advogados que visitam o líder petista todos os dias preferiram ter atuação discreta. Luiz Carlos da Rocha, que visita Lula às manhãs não  compareceu.

Já Manoel Ceatano, que vai às tardes, passou no local, mas evitou os microfones. Como estão na PF diariamente, avaliaram que não deveriam ter uma presença ostensiva no ato. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pediu palmas aos defensores no ato. Informações do jornal O Globo