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Um relatório conjunto da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirma que o falecido chefe do Escritório do Crime, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, usava uma concessionária de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, para vender e comprar carros.

O local foi alvo de pesquisas na internet feitas por Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, além de ser frequentado por um homem de confiança dele, preso por sumir com as armas do policial militar da reserva. A informação é do UOL.

“O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google”, lê-se no documento.

A Garage Car Store vende carros blindados e de luxo, novos e usados. Um dos donos da concessionária afirma que nunca fez transações comerciais de qualquer tipo com Adriano ou Lessa, e que ninguém ligado ao local foi chamado a prestar esclarecimentos às autoridades.

O documento ainda aponta que homens ligados a Lessa e Adriano se conheciam e frequentavam as mesmas festas. Conhecido como Capitão Adriano, o chefe da milícia que agia nas comunidades de Rio das Pedras e de Muzema, na zona oeste do Rio, foi morto em fevereiro deste ano, durante uma operação policial no interior da Bahia.