Agência Senado

O procurador-geral da República, Augusto Aras, em entrevista a jornalistas estrangeiros concedida no último dia 9, garantiu que “quem ganhar a eleição vai tomar posse” como presidente do Brasil em 1º de janeiro de 2023. Se Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas, tentar negar o resultado das urnas, seu comportamento configurará uma “afronta à democracia”, afirmou Aras. “Nem quero crer que após 1º de janeiro, se o presidente não lograr êxito na eleição, nem ele permaneça no Palácio do Planalto ou da Alvorada porque isso seria uma afronta à democracia”, disse o PGR, segundo a CNN Brasil. Aras explicou que, por enquanto, não se preocupa em mover ações judiciais antevendo o que poderia ocorrer em caso de derrota de Bolsonaro. O PGR disse acreditar que as eleições deste ano acontecerão em “clima de normalidade democrática”. “Não nos preocupa o que vai acontecer. As instituições brasileiras estão comprometidas com o processo democrático”.