Correio da Bahia

A Bahia voltou a apresentar crescimento no seu Produto Interno Bruto (PIB) após três anos. O levantamento é realizado pelo IBGE, que divulgou os dados nesta sexta-feira (13). Segundo o instituto, o PIB baiano para o ano de 2018 foi estimado em R$ 286,24 bilhões – deste total, R$ 250,53 bilhões equivalem ao valor adicionado bruto (renda líquida gerada pelas atividades econômicas) e R$ 35,7 bilhões são de impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos.

Os números apontam um avanço de 2,3% para a economia baiana, entre 2017 e 2018, voltando a crescer após três anos sem apresentar um resultado positivo. Foram dois anos consecutivos de recuo: de 2014 para 2015, o recuo foi de -3,4%, e de 2015 para 2016, de -6,2%. Depois, houve um ano de estabilidade, de 2016 para 2017. A Bahia é o 10º estado brasileiro com melhor desempenho em relação a crescimento do PIB.

Entre 2017 e 2018, o Brasil apresentou seu segundo avanço consecutivo (1,8%), com crescimentos em 26 estados. O único negativado foi Sergipe (-1,8%), que também registrou retração da economia. Por outro lado, o PIB teve grande crescimento no Amazonas (5,1%), Roraima (4,8%) e Mato Grosso (4,3%). Com o crescimento verificado em 2018, a Bahia manteve sua participação de 4,1% no valor do PIB nacional, ostentando a 7ª maior economia do país e a maior do Norte/Nordeste.

Ainda segundo o IBGE, o Rio de Janeiro foi o estado que mais ganhou participação no PIB nacional entre 2017 e 2018, passando de 10,2% para 10,8%. Há também um bom registro no Espírito Santo, que passou de 1,7% para 2,0% do PIB do Brasil, no período. Santa Catarina (de 4,2% para 4,3%), Rio Grande do Sul (de 6,4 para 6,5%) e Mato Grosso (de 1,9% para 2,0%) também ganharam participação.

No outro extremo, São Paulo, que historicamente possui o maior PIB do país, caiu de 32,2% para 31,6%. Também registraram retração Rondônia (de 0,7% para 0,6%), Pará (de 2,4% para 2,3%), Pernambuco (de 2,8% para 2,7%), Paraná (de 6,4% para 6,3%), Goiás (de 2,9% para 2,8%) e o Distrito Federal (de 3,7% para 3,6%), que perderam participação no PIB nacional entre 2017 e 2018. (Correio da Bahia)