O piloto do barco que naufragou na noite de domingo (21), na cidade de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, foi identificado pela Polícia Civil e será ouvido nesta segunda-feira (22). A tragédia terminou com a morte de seis pessoas. De acordo com o órgão federal, o piloto é o dono do barco. Ele não foi encontrado no local do naufrágio quando os marinheiros chegaram. Ele não está na lista de pessoas desaparecidas.

O major Diego Pestana, comandante da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Candeias), informou que o piloto chegou a se apresentar no terminal, mas fugiu. “Ele chegou a se apresentar no terminal, mas diante da situação, da quantidade vítimas, ele acabou evadindo-se. Fizemos diligências para capturá-lo, mas não conseguimos êxito”, disse o major.

Mais cedo, a Marinha do Brasil, tinha informado que a embarcação fazia transporte irregular de passageiros. O órgão investiga se houve excesso de pessoas no veículo. Segundo a Marinha, o veículo “Gostosão FF” é inscrito na classe “saveiro”, para uso exclusivo em atividades de esporte ou recreio. Isso significa que o barco não era habilitado para o uso comercial.

Na noite de domingo (21), o barco saiu da Ilha de Maria Guarda, na Baía de Todos-os-Santos, em direção ao terminal Marítimo de Madre de Deus, que fica a cerca de 2 km de distância. Antes da metade do caminho, houve uma briga e o veículo naufragou. Ainda não há informações sobre quantas pessoas estavam, de fato, na embarcação, que comportava 10 passageiros e um tripulante. G1