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O Banco Central informou na segunda-feira (9) que as transações via PIX bateram um novo recorde na última sexta-feira (6): foram movimentados R$ 108,4 bilhões a partir de 227,4 milhões de operações em um único dia. O recorde anterior havia sido registrado em 5 de julho, quando foram feitas 224,2 milhões de transações.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o Banco Central, por meio de nota.

  • O PIX é um sistema de pagamentos em tempo real desenvolvido pelo Banco Central e está em funcionamento desde novembro de 2020.
  • Em todo o ano de 2023, as transferências de recursos e os pagamentos feitos por meio do PIX, somaram R$ 17,18 trilhões.
  • O PIX concentrou 39% das transações financeiras em 2023, uma alta de 75%.

PIX Agendado Recorrente em outubro

O Banco Central segue prevendo, para 28 de outubro deste ano, o lançamento de outra modalidade: o PIX Agendado Recorrente.

Segundo o BC, essa modalidade será similar a uma transferência e válida para pagamento entre pessoas físicas — diferente do Pix Automático, que só pode ser feito para pessoas jurídicas, com CNPJs ativos.

Vai valer, por exemplo, para pagamentos de aluguel (entre pessoas físicas) e serviços como personal trainer, diarista e terapeuta.

PIX automático

O chamado PIX automático, entretanto, foi adiado para 16 de junho de 2025. A previsão inicial era outubro deste ano.

Essa modalidade de PIX poderá ser usada em cobranças recorrentes, com:

  • contas de água e luz
  • escolas e faculdades
  • academias, condomínios
  • parcelamento de empréstimos

A ideia é permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.

Hoje, isso pode ser feito no débito automático – mas as empresas precisam fechar parceria com cada banco para que o serviço esteja disponível.

O Banco Central avalia que o PIX Automático pode alcançar mais pessoas, porque não vai exigir esse acordo entre o banco e a empresa prestadora do serviço. G1