Foto: Correio da Bahia

A Polícia Militar concluiu que a atividade executada pelo soldado Wesley Soares Góes, de 38 anos, não teve relação com a morte dele, depois de ser baleado pela PM após atirar contra policiais na região do Farol da Barra, em Salvador. A informação foi divulgada pelo oficial encarregado pelo Inquérito Policial Militar (IPC) e corregedor adjunto da Polícia Militar, tenente coronel Agnaldo Ceita, na tarde desta quinta-feira (21).

De acordo com o Agnaldo Ceita, a linha inicial de investigação, que considerava que a ação de Wesley Góes poderia ter sido causada pela rotina durante a pandemia na unidade dele, o que teria levado ele e outros policiais ao estresse, não foi confirmada.

Além disso, informações prestadas por familiares e colegas do soldado e um manuscrito de Wesley Góes foram analisados no inquérito. Também não foi comprovada que a motivação seria a conduta social e familiar do PM. Além disso, a família de Wesley Góes relatou que o soldado tinha boa relação com os familiares e situação financeira equilibrada.

“O manuscrito do soldado relatava cenários futuros em relação a campanhas eleitorais, mas não trazia motivação suficiente para ações. Também levantado possibilidade ação de terceiros, que poderiam tê-lo induzido. Com laudos e quebras de sigilo não houve confirmação”, disse o coronel Agnaldo Ceita.

Ainda segundo o coronel Agnaldo Ceita, um dia antes da morte de Wesley Góes, familiares dele observaram uma mudança comportamental do soldado. Com isso, eles fizeram uma atividade de lazer para diminuir o estresse do policial, que ficou tranquilo durante o período. O Inquérito da Polícia Militar também confirmou que Wesley Góes apresentava tinha bom comportamento no trabalho e que não havia relatos de problemas psicológicos anteriores. Essas informações já tinham sido divulgadas anteriormente. G1