A Polícia Civil e Técnica da Bahia iniciou neste domingo (12), a reconstituição da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em confronto com policiais militares no dia 9 de fevereiro deste ano, na zona rural da cidade de Esplanada. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Conforme a SSP, as equipes envolvidas no confronto vão refazer todo o percurso do dia do ocorrido. Os peritos criminais e técnicos analisarão as informações dos depoimentos e repetirão os movimentos nos locais onde eles ocorreram.

A SSP informou que cerca de 50 policiais participam da reprodução simulada. Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, era alvo de um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019 e era considerado foragido até de ser encontrado na cidade baiana.

Polícia da Bahia inicia reprodução simulada da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, segundo SSP — Foto: SSP-BA/Divulgação

Na época em que foi morto, a SSP-BA afirmou que ele era suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O nome do miliciano, no entanto, não consta do inquérito que investiga a morte da vereadora.

Também na época da morte do miliciano, a SSP-BA informou que Adriano da Nóbrega foi encontrado na casa por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP-BA.

O imóvel é um sítio de um vereador do PSL de Esplanada. No momento do cumprimento do mandado de prisão, Adriano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu, segundo a SSP-BA.

As equipes envolvidas no confronto vão refazer todo o percurso do dia do ocorrido — Foto: SSP-BA/Divulgação