Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Três anos e meio depois de sofrer impeachment, a ex-presidenta Dilma Rousseff mantém uma batalha para tentar anular o processo que a derrubou da Presidência da República. Dilma move um processo desde setembro de 2016 no STF pela anulação do impeachment. Nesta próxima sexta-feira (22), a corte deve analisar um recurso dela para que o caso seja novamente examinado.

Dilma é defendida no caso por seu ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Na fase atual do processo, ela aguarda o julgamento de embargos de declaração com efeitos infringentes, um tipo de contestação em que pede explicações adicionais sobre decisão anterior e requer novo julgamento.

O objetivo de Dilma é o reconhecimento de que o processo foi fraudulento, o que ajudaria a restabelecer a verdade sobre o que que foi um  golpe parlamentar. São dois os pleitos da ex-presidente no momento: 1) que a decisão monocrática (individual) proferida em dezembro de 2018 pelo ministro Alexandre de Moraes, refutando a nulidade da deposição, seja revista por colegiado do STF; e 2) que a análise seja feita em sessão presencial. As informações são do jornalista Joelmir Tavares na Folha de S.Paulo