Agência Brasil

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que quer “desatar os nós” de entraves estaduais que têm brecado a negociação para a formação de federação com outros partidos ainda em janeiro, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. A última conversa com o PSB, em dezembro, não acabou bem, dizem pessebistas.

A legenda quer apoio dos petistas em cinco estados, mas, em dois, um acordo parece mais improvável: São Paulo e Pernambuco. “Vamos reunir o pessoal e começar com esses estados mais complicados”, afirma Gleisi. No último encontro entre Gleisi e Carlos Siqueira, presidente do PSB, a petista colocou o nome do senador Humberto Costa (PT-PE) como opção no estado.

“Não temos a intenção de fazer cavalo de batalha em Pernambuco, mas o PT tem legitimidade de apresentar um nome porque o PSB não tem candidato lá”, avalia a deputada.

Em São Paulo, segundo a dirigente, é “onde mais complica”. “Lá, o Fernando Haddad (PT-SP) está na frente do Márcio França (PSB-SP) nas pesquisas, e o PT de SP está muito firme na defesa dele. Mas isso é um processo…” O PSB ainda quer que o PT não lance candidatos no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, locais onde há mais chance de haver acertos.

“No Rio Grande do Sul tem o Beto Albuquerque (PSB-RS). Temos que avaliar porque lá tem a Manuela d’Ávila (PC do B) e Edgar Preto (PT), pontuando bem nas pesquisas”, afirma Gleisi. Apesar da fala, petistas dizem que o ex-presidente Lula já indicou que pode apoiar Albuquerque.

Na Bahia, o imbróglio é somente o PP. O PT deve lançar o senador Jaques Wagner como candidato ao governo e Otto Alencar (PSD) postulante à reeleição no Senado. O partido do vice-governador João Leão deve indicar um nome para o mesmo cargo. Mas essa situação deve ser resolvida nos próximos dias. BNews