A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e a esposa Márcia voltem para a cadeia. O casal está em prisão domiciliar por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF. O habeas corpus foi concedido em 14 de agosto. Queiroz foi preso em junho, no âmbito da Operação Anjo, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

O ex-policial é investigado, assim com Flávio Bolsonaro, por suspeita de lavagem de dinheiro e peculato, em esquema de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando o filho do presidente Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz foi encontrado em uma casa do então advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. A esposa dele, à época, permanecia foragida.

Em julho, durante o plantão do Judiciário, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, determinou que Queiroz fosse para prisão domiciliar. Em sua decisão, disse que Márcia, mesmo foragida, tinha direito ao mesmo benefício. Na volta do recesso, o relator do processo, Félix Fischer, ordenou que o casal fosse para a cadeia. A decisão que foi derrubada por Gilmar Mendes, do STF.