Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Executiva Nacional do PSDB decidiu nea quarta-feira (21) arquivar dois pedidos de expulsão do partido do deputado federal Aécio Neves. Um dos pedidos foi apresentado pelo diretório do PSDB na cidade de São Paulo. O outro, pelo diretório do partido no estado de São Paulo. O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, chegou a dizer em julho: “Ou eu ou Aécio Neves.”

A reunião aconteceu em meio ao aumento da pressão interna para que Aécio, réu por corrupção e obstrução de Justiça, fosse afastado do partido. Ex-governador de Minas Gerais, ex-senador e ex-presidente do PSDB, Aécio é acusado de receber propina no valor de R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

Aécio nega as acusações. O advogado do tucano, Alberto Zacharias Toron, sustenta que o deputado é vítima de ação criminosa de Joesley Batista. A denúncia contra o tucano foi apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Em abril de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia, o que tornou Aécio réu. Na época em que a denúncia foi aceita Aécio era senador, por isso o processo foi analisado pelo Supremo. Como ele foi eleito deputado federal no ano passado, o processo foi enviado à primeira instância, já que apura fatos que não têm relação com seu atual mandato. G1