O secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentel, reafirmou, na quinta-feira (22) que o partido pode indicar o nome do vice em uma eventual chapa de Bruno Reis (DEM) na disputa pela Prefeitura em 2020. Embora seja o maior partido governista hoje, o PSL – sigla do presidente Jair Bolsonaro – não deve indicar o vice na eventual chapa de Bruno Reis (DEM) à prefeitura de Salvador. Um integrante da cúpula do DEM disse “esqueça” a hipótese de o PSL indicar um membro para a composição de 2020.

Alberto citou que a sigla possui dois nomes possíveis para indicar. “Reitero que o PSL é o partido do Presidente da República e isso tem um peso enorme; somos hoje o maior partido do Brasil na oposição ao PT e creio que, em Salvador, temos muito o que contribuir para que continuemos nesse ritmo de desenvolvimento que se registra desde 2013, com ACM Neto, e que só tende a amplificar com Bolsonaro”, comentou. O secretário-geral do PSL disse ter estranhado essa suposta posição da cúpula do DEM.

“Isso não chegou a nós do PSL; nem à presidente do partido na Bahia, a Professora Dayane Pimentel, nem a mim. Tanto que custo a acreditar. Quem não deseja o PSL na vice certamente não nos quer como aliados também. O cenário que observamos em relação ao DEM é diferente”, comentou Alberto Pimentel. Sobre os possíveis nomes que o partido indicaria para compôr a majoritária, Pimentel citou o nome dele mesmo.

Segundo apurou o Bahia Notícias, Bruno Reis recebeu uma recomendação de aliados para não ficar muito próximo da legenda de Bolsonaro a fim de evitar sofrer com o desgaste do presidente. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta semana mostra que 36,8% do eleitorado soteropolitano teria resistência a um candidato apoiado por Bolsonaro. Bahia Notícias