O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, divulgou nota ironizando a presença do presidente do DEM baiano, Paulo Azi, na comitiva de Jair Bolsonaro ao estado. Segundo ele, “não é novidade para o povo baiano e comprova, mais uma vez, a sustentação que ACM Neto e seu partido, do qual é presidente nacional, dão ao governo federal”.

“Bolsonaro chega à Bahia com o presidente do DEM a tiracolo e surpreende um total de zero pessoas. Não adianta ACM Neto falar em independência, fingir ser o que não é. O povo não é bobo e está vendo tudo. A sociedade sabe quem se opõe a esse governo e quem apoia, dá sustentação e é igualmente responsável pelo desemprego, pela alta da inflação, pelo preço dos alimentos e a volta da fome”, criticou.

Éden comentou ainda que “os baianos darão uma resposta nas urnas a Bolsonaro e seus aliados no pleito eleitoral do próximo ano”. “Eleição de 2022 será sobre isso, e essa turma vai pagar um preço alto pelo apoio que dá ao governo da incompetência e desumanidade”.

ACM Neto, que é presidente nacional do DEM, tem tentado se descolar da imagem de Bolsonaro. O ex-prefeito de Salvador, que deve concorrer ao Governo da Bahia no próximo ano, tem feito críticas pontuais contra a gestão federal. Contudo, nos bastidores, a avaliação é que ele inevitavelmente deverá se associar ao bolsonarismo em algum momento da campanha para evitar a divisão de votos da direita baiana no próximo ano – uma vez que o ministro da Cidadania, João Roma, tem aparecido bem avaliado nas pesquisas divulgadas até então.

ROBINSON X SILAS – O vice-líder do governo do estado na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Robinson Almeida (PT), chamou o pastor Silas Malafaia de “paladino da imoralidade” e “Silas Maracutaia” depois do religioso chamar o governador Rui Costa de “vagabundo” durante a agenda de Bolsonaro na Bahia.

“Bolsonaro escala um falso líder religioso, Malafaia que pela biografia, deveria ser chamado de Silas Maracutaia, pra ofender os baianos. O povo sabe quem trabalha pela Bahia. O governador Rui tem o reconhecimento dos baianos e o presidente Bolsonaro a rejeição de nosso povo”, retrucou Robinson, que chamou Malafaia de “paladino da imoralidade”. Tribuna da Bahia