O Parque Nacional Marinho de Abrolhos, localizado na região sul da Bahia, será reaberto nesta sexta-feira (8). A visitação ao local estava suspensa desde o dia 3 de novembro. A informação foi divulgada, por meio de comunicado, pelo chefe do parque, Fernando Repinaldo Filho.

Ele informou que, nos últimos dois dias, os fragmentos de óleo encontrados em todas as ilhas reduziram-se a poucas gramas e não foi encontrada nenhuma quantidade significativa no mar na região do Arquipélago dos Abrolhos.

Ainda de acordo com Repinaldo, também não foi constatado nenhum impacto negativo direto à fauna e flora no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Com isso, a partir desta sexta, fica autorizada a realização do serviço de visitação embarcada, mergulho autônomo e trilhas no Arquipélago dos Abrolhos.

A previsão anterior era de que o parque só fosse reaberto no dia 14 de novembro. As manchas chegaram a Abrolhos no dia 2 de novembro. Um dia depois, a direção do parque anunciou suspensão da visitação, inicialmente somente pelo período por três dias.

Nesta última terça-feira (5), no entanto, o chefe do parque anunciou, por meio de uma Ordem de Serviço, a prorrogação da suspensão das visitas até o dia 14. A decisão, segundo ele, tinha sido tomada para “garantir o máximo empenho das equipes envolvidas nos esforços de prevenção, controle e remoção do óleo, bem como a necessidade de minimizar ao máximo riscos à saúde de visitantes”.

A direção do parque informou que a suspensão da visitação levou em consideração a confirmação da chegada, no dia 2 de novembro, de resíduos no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, com subsequente chegada de fragmentos do petróleo nas ilhas Redonda e Siriba, bem como constatação de fragmentos em alguns pontos no mar, ainda que em quantidades pequenas e esparsas.

Diz que a decisão também levou em conta o fato de que a limpeza dos ambientes afetados exigia grande esforço e mobilização de toda equipe do ICMBio, voluntários e militares mobilizados no Arquipélago dos Abrolhos, restrita aos horários de marés baixas. G1