No segundo duelo contra o Ceará em 2021, o torcedor do Bahia voltou a sorrir. Nesta quarta-feira (17), o tricolor bateu o time cearense por 2×1, no estádio Castelão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, o técnico Dado Cavalcanti comemorou o resultado e a recuperação após o tricolor ter perdido em casa para o Internacional.
“Triunfo importante, contra um adversário direto nas pretensões da nossa equipe, vencer esse adversário fora de casa foi importante. Retomamos o trilho dos triunfos, já que fizemos uma partida ruim contra o Inter, perdemos em casa”, disse Dado.
Na análise do treinador, a oxigenação que a equipe sofreu com a mudança de algumas peças foi determinante para a vitória fora de casa. Por questões físicas, Rodriguinho e Conti foram poupados. Já Patrick começou no banco de reservas. Eles foram substituídos por Thonny Anderson, Luiz Otávio e Jonas, respectivamente.
“A oxigenação do grupo foi importante, a nossa equipe veio um pouco mais intensa, e o jogo pedia isso por conta das disputas em campo”, iniciou Dado.
“Temos jogadores que são muito importantes para a gente. Rodriguinho é decisivo para a gente, o Conti é um dos zagueiros mais técnicos do Campeonato Brasileiro, o Patrick também é extremamente técnico. Temos esse time técnico e quando esses jogadores não conseguem render o seu 100%, nós perdemos muito. A oxigenação, a entrada dos jogadores, deram um gás nas disputas. O campo não estava bom, e com um time um pouco mais intenso em agressividade, nós ganhamos muito”, continuou.
Apesar da partida segura que o Bahia fez, Dado foi questionado sobre a mudança de postura da equipe no segundo tempo. Com menos posse de bola, o Esquadrão passou a se defender e buscar as jogadas de contra-ataque. Segundo o treinador, essa não seria a estratégia a ser adotada, mas os pedidos de substituições e características das opções no banco forçaram uma mudança.
“Eu fiz a primeira troca pensando o contrário. Tirei Jonas e coloquei Patrick porque precisávamos segurar a bola. Vencíamos por 2×1, o adversário começou a crescer e ficamos sem espaço, sem posse de bola. O Patrick nos deu, em algum momento, aquela caracterização de construção de jogo. Mas eu fui forçado a fazer novas trocas na sequência que mudaram drasticamente as características dos jogadores em campo, disse.
“Tive que tirar Thaciano e colocar Lucas Araújo, que é uma condição diferente, perdi um jogador de chegada de área para um de contenção. Depois saíram Gilberto e Daniel. A caracterização da equipe me forçou a mudar a estratégia. Fomos mais reativos, descemos as linhas de marcação, nos defendemos bem. Faltou uns gatilhos de contra-ataque, já que eu tinha Oscar Ruiz e Maycon Douglas para escapar e, quem sabe, matar o jogo no contra-ataque”, explicou.
O próximo compromisso do Bahia será no domingo (20). Mais uma vez fora de casa, o Esquadrão visita o Corinthians, às 16h, na Arena Corinthians, em São Paulo. O tricolor soma sete pontos em quatro jogos do Campeonato Brasileiro. (Correio da Bahia)