Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cogita transferir a sabatina de André Mendonça, indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o Senado. Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro em julho, o ex-advogado-geral da União espera desde então a data em que será sabatinado, não divulgada pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Segundo a colunista Carolina Brígida, do UOL, embora a estratégia vise pressionar Bolsonaro a mudar a indicação, o impasse de quatro meses é visto como exagerado por líderes do Senado, que temem o desgaste do Legislativo no episódio. Alguns senadores já ameaçam boicotar votações importantes – inclusive a PEC dos Precatórios – se a sabatina não for agendada.

Rodrigo Pacheco criou um mutirão de apreciações de indicação de autoridades para os dias 30 deste mês, 1º e 2 de dezembro. Publicamente, afirma que espera a realização da sabatina de Mendonça neste período.

Reservadamente, senadores afirmam que Alcolumbre cavou um buraco “que já está no Japão”, como revelou a colunista. Simone Tebet (MDB-SP) foi mais além, opinando que a demora afronta a hamornia entre os poderes. “O presidente da CCJ está abusando do poder, e abuso de poder é crime”. Bahia.Ba