EC Bahia

Em uma virada relâmpago, o Bahia perdeu para o Ceará por 2 a 1 e desperdiçou a oportunidade de entrar no G-6 do Campeonato Brasileiro. Depois do revés, o técnico Roger Machado criticou o gramado do estádio de Pituaçu e reconheceu que a equipe aceitou demais as investidas do adversário, que conseguiu chegar aos gols depois de duas cobranças de escanteio.

“Partida equilibrada que três bolas paradas definiram. Treinamos na véspera do jogo e sabíamos que o campo não ia permitir que fizéssemos um jogo diferente do que foi. A bola constantemente viva pela irregularidade do gramado, que não tem conseguido ter qualidade boa. O gol saiu e com as modificações conseguimos empurrar o Ceará. Depois do gol, o Ceará nos empurrou e a gente aceitou essa condição. Começaram as sucessivas bolas paradas, uma delas que não bateu em ninguém, mas o árbitro assumiu o erro. Bem batidas as bolas dos adversário que deram condições de virar o jogo”, declarou.

O comandante do Esquadrão de Aço se aprofundou sobre os lances e deu razão aos torcedores que vaiaram o time ao fim da partida.

“As bolas foram bem batidas… A primeira ele não subiu sozinho. Ele subiu com o Fernandão, só que ele adiantou o tempo. Na segunda o Douglas escorregou. Não dá para achar bicho onde não tem. Foram bolas bem batidas que houve acerto do adversário. Faz parte. Entendo a frustração do torcedor que muitas vezes nos aplaudiu. Hoje com todo direito se manifestam com vaias”, acrescentou.

Roger também explicou a mudança de Guerra por Marco Antônio. O camisa 30 da base do Tricolor foi positivo mais uma vez ao cobrar a falta que gerou o gol marcado por Artur Victor.

“Estava com dois jogadores amarelados e com as transições do adversário fiquei com receio de perder um jogador. Mas também em função da característica do Marco. Da mesma forma no jogo com o Grêmio, ele puxou as melhores oportunidades e cobrou a falta que nos deu o gol”, completou. O Bahia segue com 41 pontos e está na oitava posição da competição nacional. Bahia Notícias