reprodução

O PP é, sem dúvidas, um dos maiores partidos da Bahia. A sigla oficializou nesta segunda-feira (14) o rompimento com o grupo governista, liderado pelo PT e PSD. O “tripé” como próprio presidente estadual do PP e vice-governador da Bahia, João Leão, já classificou – se referindo ao governador Rui Costa e ao senador Otto Alencar, além dele –, quebrou-se.

O BNews fez um levantamento para mostrar a força deste partido no estado. Na última eleição, em 2020, a legenda conseguiu eleger 92 prefeitos, 16 a menos que o PSD, líder disparado. Gestores da sigla receberam ao todo 1 milhão de votos. O partido também teve ingressos após o pleito municipal, como o prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Junior Marabá, que venceu as eleições no DEM e migrou para o PP.

Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a legenda goza de sete cadeiras dos 63 parlamentares. Já na Câmara dos Deputados, o PP tem quatro deputados. Nenhum dos políticos com mandato do partido, até a publicação desta matéria, anunciou a infidelidade partidária. O PP também tem robusto tempo de TV. Para aparecer na televisão e no rádio durante a campanha eleitoral no primeiro semestre deste ano, a sigla tem 20 minutos e 40 inserções.

O fundo eleitoral, que é usado para distribuir a candidatos nas eleições, também é ponto importante da sigla. Em 2020, o PP teve o quarto maior fundo, com R$ 141 milhões para compartilhar entre os postulantes do Brasil inteiro. A expectativa é que em 2022 a legenda receba R$ 394 milhões. O PP agora flerta com o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), principal oposicionista no estado e líder nas pesquisas de intenção de votos. Leão deve ser oficializado pré-candidato ao Senado na chapa. BNews