O tensionamento provocado pelo vice-governador João Leão (PP) na base não tem passado despercebido do governador Rui Costa (PT). Na semana das convenções, quando recebeu vários correligionários, Rui, apesar de sempre muito discreto, deixou escapar que estava atento às provocações. Mas, igualmente, sem entender o motivo para o novo comportamento do vice. Houve quem tivesse visto na posição do governador um sinal de que ele não vai recuar no caso da sucessão à presidência da Assembleia. Rui afirmou, durante o anúncio da chapa Pastor Isidório/Eleusa Coronel (Avante/PSD), que desejava ver cumprido o acordo pelo qual, segundo ele, a vez de presidir a Assembleia agora era do partido do senador Otto Alencar. (Política Livre)