Na saída do Olodum, nesta sexta-feira (21) no Pelourinho, o governador Rui Costa (PT) justificou sua ausência na abertura do carnaval e minimizou a importância da sua presença nas festas populares de Salvador.
Rui foi convidado pelo prefeito ACM Neto (DEM) para a abertura oficial do carnaval nesta quinta (20), porém acabou não indo. “Estou com muito assunto acumulado, mas eu fiz questão de ir ontem no circuito Barra-Ondina. Saí todo o trajeto em cima do trio de Bell, vendo aquela multidão”, disse o governador.
Perguntado se a sua ausência na Lavagem do Bonfim, na festa de Yemanjá e na abertura do carnaval poderia prejudicar a votação de seus candidatos nas eleições municipais, Rui Costa minimizou. “O povo não vota por presença em festas”, afirmou o governador, que se negou a comentar a retirada da pré-candidatura de Ângelo Coronel (PSD) à prefeitura de Salvador.
O governador aproveitou para elogiar o bloco afro, que neste ano terá como tema “Mãe, Mulher, Maria Olodum”. “Parabenizar o Olodum, por essa história, tradição que representa a musicalidade e a estética do povo negro, da mulher negra. É necessário, nos dias de hoje, [falar da] mulher, da beleza da mulher, do respeito à mulher”, avaliou Rui, lembrando que, apesar da redução dos indicadores gerais de violência nos últimos anos, a violência contra mulher aumentou.
“O Olodum, eu diria que representa a identidade do povo baiano, a simbologia cultural e, como sempre, será um sucesso absoluto”, afirmou Rui, que garantiu sua ida à saída do Ilê Aiyê, na noite deste sábado (22). Segundo ele, Olodum e Ilê são “os principais representantes do carnaval baiano”.
Rui Costa pediu paz e avaliou o balanço do primeiro dia de folia como “extremamente positivo”, comparando com os números de 2019. “E que as pessoas possam sair para curtir, namorar, brincar, evidentemente respeitando as mulheres, as crianças e o próximo”. Bahia Notícias
