Durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o indicado do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o comando da Procuradoria Geral da República (PGR), Augusto Aras, defendeu a Operação Lava Jato, após indagações do senador Eduardo Braga (MDB-AM). O jurista também admitiu, nesta quarta-feira (25), que o modelo da força-tarefa é “passível de correções”.

“A Lava Jato é um marco. Sempre apontei os excessos, mas sempre defendi a Lava Jato. (…) A Lava Jato é resultado de experiências anteriores que não foram bem-sucedidas na via judiciária. Esse conjunto de experiências gerou um novo modelo, modelo esse passível de correções”, disse.

O baiano também reafirmou seu compromisso com “atuação firme, mas equilibrada, independente e comprometida com a Constituição Federal e com os direitos fundamentais”. Chegou a dizer que se sente honrado pela indicação do presidente, mas foi taxativo sobre não existir nenhum tipo de submissão de poderes.

“Não há alinhamento no sentimento de submissão a nenhum dos Poderes, mas há evidentemente o respeito que deve reger as relações entre eles e suas instituições. Asseguro a Vossas Excelências que não faltarão independência e respeito a todas as opiniões”, defendeu. Por Victor Pinto