Pelo ritmo imprimido pelo “Correria” aos negócios do Estado baiano, tudo indica que a nomeação do novo secretário de Saúde vai passar de mês. Em plena pandemia. Exato. No próximo dia 3 de setembro, completa um mês da saída do cardiologista Fábio Vilas-Boas do comando da pasta.

Até agora, entretanto, o governador da Bahia não deu sinal de que tem alguma ideia – simples que seja – para substituir o ex-auxiliar. A demora não passa impune. Servidores da Sesab dizem que, a despeito dos esforços da sub, Tereza Paim, a secretaria vive dias difíceis.

Alegam que é humanamente impossível que se abracem numa pasta complexa como a da Saúde, com as variantes da Covid espreitando, as funções de secretária, sub e chefe de Gabinete, que Paim, por força das circunstâncias impostas por “Correria”, passou a acumular.

Projetos futuros estariam parados e, muito provavelmente, comprometidos. “O pouco que ainda anda é o que já estava pronto e com datas de inaugurações programadas, mas que vai se esgotar em dois ou três meses”, diz uma fonte ao Política Livre, por mensagem.

Segundo ele, a demora – ou “Correria”, já que os significados se confundem na Bahia – vai também cobrar seu preço político. As entregas prometidas para 2022 seguramente vão ser comprometidas. Se depender da agilidade do aliado, o senador Jaques Wagner (PT), candidato ao governo, estará perdido. Política Livre