Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A economia brasileira criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta (25) pelo Ministério da Economia. O resultado é o melhor para meses de agosto deste 2013, quando foram gerados 127.648 postos de emprego formal. No ano passado, foram criadas 110.431 vagas formais.

O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Em agosto, o país registrou 1.382.407 contratações e 1.261.020 demissões. De janeiro a agosto de 2019 foram criados 593.467 empregos com carteira assinada, segundo informou o ministério.

Setores

Em agosto, o saldo de empregos foi positivo em seis setores econômicos e negativo em dois. Os setores que demitiram mais do que contrataram foram Agropecuária (-3.341) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-77).

Outros setores:

  • Serviços: criadas 61.730 vagas;
  • Comércio: 23.626 vagas;
  • Indústria de Transformação: 19.517 vagas;
  • Construção Civil: 17.306 vagas;
  • Administração Pública: 1.391 vagas
  • Extrativa Mineral: 1.235 vagas

Estados

O estado de São Paulo foi o que mais gerou postos formais em agosto (33.298 vagas), seguido por Rio de Janeiro (11.810) e Pernambuco (10.431). O estado que mais fechou postos de trabalho foi o Rio Grande do Sul. Em agosto, o saldo entre admissões e demissões ficou em 1.988. Sergipe também fechou postos de trabalho (- 625).

Salário

Segundo dados do Ministério da Economia, em agosto, o salário médio de admissão foi de R$ 1.619,45, valor 9,3% inferior ao que o salário médio de desligamento, que foi de R$ 1.769,59. Segundo o Ministério da Economia, em relação a julho o salário médio de admissão teve aumento real de 0,44% e o salário de desligamento aumentou 0,09%. G1