A queda no uso de proteção foi significativa tanto entre os homens (de 72,8% para 59,6%), quanto mulheres (de 64,8% para 48,2%).

Além disso, o número de adolescentes que tinham mantido relação sexual aumentou nos últimos 10 anos, saindo de 35,8% para 38,8%.

No estudo feito em 2019, outras cidades do Brasil apresentaram aumento no índice de adolescentes grávidas até o 9º ano. Após Salvador e Maceió, a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, aparece como a segunda no ranking, com 16,5%. Curitiba, no Paraná, vem logo depois com índice de 15,8%. Veja ranking completo abaixo:

  • 1º lugar: Salvador e Maceió, com 17,3%
  • 2º lugar: Campo Grande, com 16,5%
  • 3º lugar: Curitiba, com 15,8%
  • 4º lugar: Aracaju, com 14,8%
  • 5º lugar: Rio Branco, com 14,6%
  • 6º lugar: Recife, com 12,9%
  • 7º lugar: João Pessoa, com 12,8%
  • 8º lugar: Florianópolis, com 12,6%
  • 9º lugar: Brasília, com 12,3%

Rede pública e privada

 

A diferença de indicador não se dá apenas entre homens e mulheres, mas também entre os alunos de rede pública e privada.

Nas escolas públicas de Salvador, em 2019, quase metade dos adolescentes cursando o 9º ano haviam tido sua iniciação sexual. O índice de 47,4% foi o segundo maior percentual entre as capitais do país. Enquanto isso, nas escolas particulares a proporção era de 16,9%.