O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai iniciar uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma possível terceira dose da vacina CoronaVac. O estudo será feito em parceira com a Universidade de Oxford e terá participantes de Salvador e São Paulo que tomaram as duas doses do imunizantes há mais de seis meses. A pesquisa deve começar já na próxima semana e vai contar com 1.200 participantes. O estudo é um pedido do Ministério da Saúde à Universidade de Oxford, e em Salvador vai contar com a participação do Hospital São Rafael, da rede D’Or. Em São Paulo, será a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo a professora Sue Ann Costa, que vai participar do estudo, os voluntários serão divididos em quatro grupos e cada um vai receber reforço de uma dose de um imunizantes diferente. Desta forma, a pesquisa vai analisar também a intercambialidade de vacinas. Os grupos terão 300 pessoas. Um grupo receberá a terceira dose da CoronaVac; outro vai receber a vacina da AstraZeneca; o terceiro da Pfzer e o último receberá vacina da Janssen. O objetivo é ver qual dos grupos vai desenvolver mais anticorpos, e na sequência, o governo deve avaliar qual estratégia deve implementar.

OUTROS ESTUDOS

No mês de julho, a Anvisa já havia aprovado a realização de outro teste. Um ensaio clínico da AstraZeneca vai avaliar a segurança, eficácia e a capacidade de provocar resposta imune de uma terceira dose da vacina aplicada de 11 a 13 meses após a segunda dose. A agência também autorizou testes de uma nova versão da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca que vai  analisar a possibilidade de uma terceira dose de imunizante em pessoas já vacinadas contra a Covid-19 e em outras ainda não imunizadas, com o objetivo de fornecer imunidade contra a variante Beta, identificada inicialmente na África do Sul. (Bahia Notícias)